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Agência das Nações Unidas para as Migrações divulga primeiros resultados da Matriz de Rastreamento de Deslocamento sobre o fluxo de venezuelanos no Brasil
Brasil - A maioria dos venezuelanos entrevistados (mais de dois terços) que cruzam a fronteira norte do Brasil estão entre as idades de 25 e 40 anos e quase dois terços são homens. Mais da metade diz que espera viajar ainda mais para o sul - na direção da Argentina (principalmente) e do Chile. Cerca de dois terços relatam razões econômicas ou trabalhistas em casa, o que os motivou a sair; cerca de um quinto afirmam que seu motivador principal era a falta de comida e serviços médicos.
Estas são algumas das descobertas que a IOM, Agência da ONU para as Migrações, divulgou entre os primeiros resultados da Matriz de Rastreamento de Deslocamento (DTM) hoje (27/04), fornecendo informações sobre os fluxos venezuelanos no Estado de Roraima, Brasil.
A primeira rodada da DTM foi implementada em estreita coordenação com o governo brasileiro por meio de seu Ministério dos Direitos Humanos para coletar, analisar e produzir dados baseados em evidências para proporcionar uma melhor compreensão dos fluxos venezuelanos em Roraima.
Os resultados da DTM incluem informações sobre demografia, mobilidade, situação laboral, acesso a serviços e proteção. A equipe da IOM coletou as informações entre 25 de janeiro e 8 de março de 2018 por meio de mais de 3.500 entrevistas em dois municípios: Boa Vista, capital de Roraima, e Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.
Os dados coletados mostram que a maioria dos venezuelanos pesquisados (71%) tem entre 25 e 49 anos de idade, 40% migraram junto com sua família e 40% migraram sozinhos. Em relação ao gênero, os dados da DTM mostram que 58% dos migrantes são homens e 41% são mulheres. Setenta e cinco por cento vêm dos Estados de Anzoátegui, Monagas e Bolívar, na Venezuela, e 52% estão dispostos a ir para outros países (principalmente Argentina e Chile), enquanto 48% desejam permanecer no Brasil (principalmente nos estados do Amazonas e Roraima).
De acordo com as informações coletadas, 67% dos venezuelanos entrevistados deixaram seu país por motivos econômicos ou laborais e 22% devido às limitações de acesso a alimentos e serviços médicos.
Os resultados da DTM indicam que 57% dos venezuelanos pesquisados estão desempregados no Brasil. Entre os empregados, 82% estão trabalhando no mercado informal e 76% enviam remessas para suas famílias na Venezuela.
A maioria dos venezuelanos entrevistados relatou ter acesso a serviços básicos, exceto educação. Entre os que expressaram dificuldades de acesso à educação, o principal motivo relatado foi a falta de documentação.
A DTM também mostra que 28% dos venezuelanos entrevistados sofreram violência verbal, física ou sexual no Brasil.
“Esses resultados da DTM fornecem aos tomadores de decisão dados confiáveis sobre os cidadãos venezuelanos e suas necessidades em evolução no estado de Roraima”, explicou o Chefe de Missão da IOM Brasil, Stéphane Rostiaux. “A DTM também é um instrumento fundamental para a formulação de políticas de migração baseadas em evidências sobre os fluxos de migrantes venezuelanos no Brasil”, acrescentou Rostiaux. “Com a implementação regular da DTM, poderemos ter informações precisas e oportunas”.
Os dados da DTM também mostram que, dos venezuelanos entrevistados, 65% estão interessados em participar da Estratégia de Interiorização atualmente implementada pelo governo brasileiro. Eles manifestaram interesse em se mudar para outras cidades do Brasil, especialmente no Estado do Amazonas. Como parte da Estratégia de Interiorização, a OIM recentemente apoiou a transferência de 265 venezuelanos de Roraima para São Paulo e Cuiabá, em coordenação com outras Agências da ONU. Uma segunda realocação ocorrerá nas próximas semanas.
O relatório da DTM pode ser baixado aqui.
Para mais informações, por favor, contate Fabiana Paranhos, na IOM Brasil, Tel: +55 61 3038 9014, Email: fparanhos@iom.int